Dicas e Sugestões

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Dicas e Sugestões

Neste endereço estaremos, postando dicas e sugestões, das dificuldades encontradas no dia dia de muitas outras famílias, orientadas por profissionais nas suas referidas áreas, que ajudarão nas nossas decisões como pais, avós e responsáveis na formação dos nossos filhos e também na construção de uma família feliz.

Abordaremos os temas de:

  • Saúde
  • Educação
  • Comportamento

Estaremos enviando dicas, textos, imagens que contribuam para orientação da educação dos nossos filhos.

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Filhos Adolescentes

1. Filhos adolescentes geralmente, não querem ser abraçados e não gostam de ser Expostos, em frente dos amigos, com gestos de dependência dos pais ou irmãos mais velhos. Exemplo: Meu filho adolescente quando eu o levo para a escola, pede para que eu o deixe a uma quadra antes do portão do colégio. e realmente se sente constrangido, e esta fase faz parte do processo de mudança, pois ele está buscando a sua individualidade. Porém, ainda está na família, deve ser respeitado e esta etapa deve ser acompanhada de perto pelos pais. Mas você pode ter um irmão adolescente diferente do outro, observe as diferenças e as trate da maneira que o comportamento exige.

Pais não levem pelo lado pessoal,vocês podem ter um filho adolescente  e realmente se sente constrangido, e esta fase faz parte do processo de mudança, pois ele está buscando a sua individualidade. Porém, ainda está na família, deve ser respeitado e esta etapa deve ser acompanhada de perto pelos pais. Mas você pode ter um irmão adolescente diferente do outro, observe as diferenças e as trate da maneira que o comportamento exige.

Crianças sendo provocadas na escola

Seus filhos são provocados na escola, por motivos como ser obeso ou magro, alto ou baixo, tímido ou extrovertido,etc.. O comportamento dele na sua casa, tem mudado, está estranho, fora da normalidade?

Investigue, converse com seu filho. Provavelmente, se ele é um adolescente, vai dizer que não é nada demais. Fale com os amigos, observe. O apelo ao corpo, a um “modelo” vendido pela mídia, se torna muitas vezes referências, e algumas crianças e adolescentes desde cedo cedem a este apelo comercial. Portanto, acompanhar e instruir com muita atenção ajudará o seu filho a se entender e pode evitar problemas futuros.

Sentimento de Culpa

Decisões fáceis qualquer um pode tomar. Seja prático e objetivo e equilibrado. Decidir na pressão, muitas vezes com a urgência, que não existe, ou dizer o sim ou não para se ver livre da situação podem ser inimigos dos pais. Então, na dúvida, decida pensar e depois decidir. E uma vez decidido, fique firme e mesmo que seja antipática a sua decisão e foi resultado da vitamina N (não), mantenha. Lembrando que após a decisão e perceber que errou peça perdão. Além do reconhecimento do seu erro, estará ensinando aos seus filhos a humildade.

Falar Mal das Outras Pessoas

Falar mal das outras pessoas; Mesmo parecendo não ser maléfica a nossa formação de caráter, podemos começar a exercitar o não falar mal e contrapor, buscando qualidades do nosso alvo.

“Quando falamos mal de uma pessoa, buscando o seu rebaixamento por causa de alguns comportamentos, estamos como se assim dizendo para Deus.” Ei, Deus, você fez algumas criações bem ruins por aqui”.

A Internet no Dia -Dia dos Adolescentes e da Nossa Casa

A internet chegou para ficar. Ensine seu filho a ser inteligente em relação a isso, encoraje o equilíbrio em todas as coisas e tome consciência de que você não pode controlar tudo na vida dele. Lembre-se apenas de que suas palavras de ânimo crença e confiança importam mais para seu adolescente do que você pensa. Seu adolescente vai superar suas expectativas.

Os pais devem estar vigilantes também aos locais virtuais onde as crianças navegam. Controlar é preciso, mas deve-se evitar radicalismos, como a imposição de regras muito duras. “Proibir o uso ou bloquear o acesso é totalmente fora da realidade atual. Eles vão arrumar alguma forma de acessar, seja na casa do amigo ou em uma lan house. O ideal mesmo é supervisionar.”

Renata Waksnan, pediatra do hospital israelita Albert Einsten de São Paulo,Revista Veja 2010

Alimentação

A alimentação é importante e aqui vai a dica, por mais corrida que seja o dia, as comidas saudáveis ainda são o melhor. Salgadinho, comidas prontas embaladas, evite.

“Uma alimentação saudável e equilibrada é essencial para vivermos bem. Ela tem como função manter e recuperar a saúde.

Consiste em ser variada, moderada e de qualidade, rica em alimentos naturais.

Quanto mais variado e colorido estiver o prato, melhor será o equilíbrio nutricional.”

Convivência Familiar

“A convivência familiar menor que a vida social pode estar fazendo falta para a formação de vínculos familiares e valores na formação dos jovens. São valores como gratidão, religiosidade, disciplina, cidadania e ética. Não adianta ter só bom senso. É preciso informação e conhecimento, é preciso praticar ser pai.

Educar não é deixar a criança fazer o que quer (ou seja, buscar a saciedade).

“Educar dá mais trabalho do que simplesmente cuidar dela porque é para prepará-la para a vida.”

Neste texto, tirado do livro, Quem ama, educa, de Içami Tiba, endossa a nossa disposição para avançarmos com o programa Abraçando as famílias, que visa conversarmos sobre os valores, princípios com as famílias, desejando realmente contribuir com o resgate de práticas simples para ajudar a preparação da vida dos nossos filhos e também contribuir para termos famílias cada vez mais felizes e harmônicas.

Síndrome do bebê sacudido

Ela existe e ocorre quando a criança é movimentada de forma brusca sendo sustentada pelas extremidades (braços e pernas) ou pelos ombros, que podem alterar a coluna com traumas na região cervical do bebê e causar sangramentos – tanto Hemorragias retinianas (nos olhos), quanto cerebrais.

Como lidar com a fase das mordidas

Mais do que uma reação de raiva, as mordidas dadas pelas crianças pequenas, com até 2 ou 3 anos de idade, são uma forma de comunicação e de expressão e sentimentos. “Nessa primeira etapa da vida, a criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxar o cabelo”, explica Marilene Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee) e professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Texto Adriana Carvalho

Amizades

As amizades dos nossos filhos são motivos de preocupação por muitas vezes. O que devemos fazer quando, percebemos que alguns amigos, tem valores e princípios diferentes dos nossos?

Quando nossos filhos começam a sair ou ter amizades com pessoas que destoam dos princípios da nossa família, a estratégia é se aproximar mais do filho e convidar para os amigos estejam mais próximos da sua casa. Faça lanches, leve nas festas, faça contato com os pais destes amigos. Ou seja, não faça com o que o seu filho adolescente queira lhe mostra que ele estava certo. Faça com que ele conclua, junto com a família, que algumas amizades agem diferente do que ele está habituado. Seja próximo, mas não invada o espaço do seu

filho.

Palavrões

Seu filho, esta falando palavrões. E a sua casa não tem este linguajar? Então certamente isto o incomoda. O que fazer?

Você não precisa humilhar seu adolescente quando o surpreende com esse linguajar, com alguma fala do tipo, “vai lavar sua boca suja”, “como ousa falar assim”. Revele seu desapontamento. O ponto básico é que os filhos não gostam quando mamãe e papai ficam tristes com o que eles fizeram. Eles se sentem culpados e deveriam, nesse caso, mudar o seu comportamento e desconfortáveis. E esse desconforto trará uma mudança. Agora se isto é uma forma de se expressar na sua casa. A sugestão é começar a rever esta forma de expressão. Pois certamente, alegrarão a muitos que estão tristes ou decepcionados.

Lição de casa

Lição de casa: Nem fale nisto! Começou o problema, lá em casa.

Vamos repassar algumas dicas:

1. Estabeleça horário para realizá-las, pois neste horário a prioridade

2. Ajude-os a se organizar a aprender como priorizar o que eles

3. Converse com os educadores, professores, para saber como ajudar. deve ser uma, fazer a lição. E não seja a ultima atividade do dia e tarde da noite. Criança precisa dormir cedo, ou no dia seguinte poderá ter uma criança mal humorada. precisam fazer. A lição de casa não é sua, é do seu filho.

Dormir fora de casa

Meus filhos me pedem para ir dormir fora de casa. E que devo fazer.

Muitas preocupações aparecem, quando o filho quer sair debaixo da nossa “asa”, mas aqui as dicas são básicas. Onde? Com quem? Se estiver na adolescência, temos as preocupações hormonais. Portanto, próximo e importante passo, é ligar para os pais do amigo, para se certificar de que está sendo alinhado com as duas famílias. Se os pais estarão em casa. E uma sugestão, ofereça a sua casa e aproveite para conhecer os amigos do seu filho.

Respeitar as autoridades de casa

Os filhos não respeitam as autoridades de casa. pai, mãe, avós, tios , etc….

A dica é muito simples, retome o controle da situação. Converse com seus filhos, estabeleça regras e compartilhe responsabilidades e avaliem juntas as situações cotidianas. Pois, a falta de reconhecimento e respeito as autoridades constituídas na infância, como pais, avós, tios, professores, pessoas mais velhas, certamente trarão no futuro, dificuldades nos relacionamentos pessoais, com autoridades militares, políticas e profissionais. A disciplina com carinho e apoio em casa, dificilmente terá a mesma dose de amor e paciência, no universo adulto.

Fazer a lição de casa II

Mais uma questão quanto à lição de casa, é uma tortura para os pais.

Vamos passar na integra o que o educador, psicólogo Marcos Meier, responde em seu livro: Desligue isso e vá estudar.

“Muitos pais perguntam a respeito de lição de casa. Então você não está sozinho nesta dificuldade. As crianças perguntam; Precisa fazer mesmo? Não é muita carga em cima dessas crianças tão pequenas: Por que fazer? Não é melhor que as crianças brinquem, descansem ou se divirtam?

A aprendizagem tem algumas fases bem definidas. A primeira delas é a aula em si, o momento da construção do conhecimento pela criança. Nessa fase muitos conceitos aprendidos ficam armazenados Na memória de curto prazo. A criança esquece tudo em pouco tempo, em poucas horas. Em seguida, quando a criança faz a lição de casa, ou quando relê os cadernos , estuda , faz algum exercício, resolver um problema, o cérebro leva as informações que estão na memória de curto prazo para a memória de longo prazo. Esse processo só acontece quando o cérebro percebe a necessidade de usar novamente a informação.Se a criança não precisar usar o que aprendeu, o cérebro entende que não precisa guardar essa informação. Como um número de telefone que alguém nos pede para memorizar até que o anote. Nos minutos seguintes depois de repeti-lo para o amigo, não o lembraremos mais. Em terceiro lugar, vem a fixação, que ocorre durante o sono profundo. Neste período, o cérebro recebe a liberação do hormônio do crescimento, da leptina, do cortisol, etc. Toda esta química ativa a fixação das informações que estão na memória de longo prazo impedindo-as de serem esquecidas. Pelo menos, não enquanto forem necessárias.

Essa fixação ocorre, portanto, durante um período do sono de qualidade, do sono restaurador. Dormir bem é importantíssimo. A Organização Mundial da Saúde, recomenda um período de oito horas de sono para crianças de até 10 anos de idade.

Uns dizem que precisa mais de oito horas. Se a criança não dorme adequadamente, acaba não tendo todas as horas de que seu corpo necessita para processar as informações aprendidas durante o dia. Ela não grava, não fixa, não retém, não memoriza o que anda aprendendo na escola e no seu dia a dia.

Além disso, se não fz lição ou não revisa o que foi aprendido naquele dia, não haverá nada na memória de longo prazo a ser fixado. E as informações vão apagando da memória. Por isso, aí vão algumas dicas.

Converse com o seu filho sobre o que ele aprendeu.

– Filho, o que você aprendeu hoje:

– Não me lembro de nada!

-Hummm, teve recreio?

-Teve

– Vocês foram no parquinho?

-Claro.

– Que legal! Uma coisa, você já lembrou! Que bom! E depois, vocês entraram e foram desenhar, pintar, ouvir história, ou o quê?

E assim vai. A criança percebe que tem que prestar atenção para poder responder a essas perguntas. Isso incentiva a ficar mais “ligada” durante as atividades. Muitos pais perguntam aos filhos.” E aí, filho, como estão suas notas na escola?” e, com isso , mostram aos filhos que não importa se aprendeu ou não, o que importa é que tire boas notas. Isso é muito pobre! Melhor seria perguntar todos os dias ao filho. “ E aí, filho, o que você aprendeu hoje?” Depois, ele acostuma a responder e começa a prestar ainda mais atenção nas aulas.

Voltando para o problema de fazer a lição, a melhor forma de ajudar é desligar a TV, pedir a outras crianças que brinquem em outro espaço, enfim, garantir que o momento da lição seja agradável e realmente aconteça. Essa deve ser a ajuda. É um crime fazer a lição pela criança. Se todos os dias houver o momento da lição, virá hábito e logo não será mais necessário mandar a criança fazê-la. Não é nada fácil garantir esse espaço e criar o hábito de estudar, mas é fundamental para que a criança possa desenvolver autonomia e aprendizagem. E, com autonomia, não vai mais ser necessário mandar!”

Leitura para os Filhos

DICAS PARA INCENTIVAR SEU FILHO A LER TODOS OS DIAS

– QUANDO COMEÇAR A LER PARA O MEU FILHO?

As pesquisas mostram que quem começa a ler cedo tem mais chances de se tornar um leitor assíduo. Mostram também que o contato com narrativas melhora o futuro desempenho da criança. Por isso, leia ou conte as histórias que você conhece  para seu filho desde bebê. É importante usar a entonação e a emoção!

– QUANTO TEMPO DEVO LER PARA O MEU FILHO?

Não é preciso ler por muito tempo, mas é importante inserir a leitura na rotina da criança e da família.

– COMO DEVE SER FEITA A LEITURA?

Compartilhar uma história já é uma forma de leitura. “O fato de a criança ainda não saber ler convencionalmente não significa que não possa presenciar das mais variadas situações de leitura”, explica Clélia Cortez.

– COMO ESCOLHER UM LIVRO PARA A CRIANÇA?

É importante atentar para a adequação entre a idade da criança e a faixa etária indicada no próprio livro. Indicações de parentes, amigos e principalmente, educadores, ajudam e muito.

– DICAS DE LEITURA PARA OS PEQUENOS

Apresentar às crianças narrativas simples, porém ricas – afinal os textos precisam ter vocabulário acessível, mas não podem subestimar o pequeno leitor. “Embora possa ser menor, a narrativa tem uma riqueza na construção da linguagem, até porque as crianças dessa idade estão em processo de construção da oralidade e precisam ter boas referências. A linguagem está relacionada com o pensamento, por isso a importância de oferecer ricas narrativas”, diz Clélia Cortez.

– A LEITURA AJUDA AUMENTAR O VOCABULÁRIO

Sim, a leitura ajuda a aumentar o vocabulário, pois familiariza a criança com a palavra escrita e, de quebra, ajuda a fixar a grafia correta das palavras e a construção harmônica das frases.

“Ao acompanhar a leitura das palavras de um livro, a criança, mesmo que ainda não seja alfabetizada, vai sendo introduzida no mundo das letras”, afirma Célia Cortez.

-COMO FAZER QUE MEU FILHO LEIA MAIS

Dê o bom exemplo. Então faça o mesmo e comece a substituir alguns momentos em frente à TV pela leitura.

Sempre que estiver lendo um jornal, chame seu filho para ver algo interessante que você encontrou. Pode ser uma tirinha engraçada, uma imagem ou uma notícia do Frequente livrarias. Deixe seus filhos folhearem os livros, leia histórias para eles e, quando possível, leve algum para casa. E, mesmo que você possa, não compre muitos num só dia. Procure manter o hábito de voltar lá outras vezes e levar um por

COMO INCENTIVAR MEU FILHO A LER?

Pequenos passos, como deixar os livros ao alcance das mãos e ler pelo menos 20 minutos por dia, fazem toda a diferença.

Dê o exemplo e leia você também. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá seu modelo naturalmente.

Deixe os livros à mão para ele folhear e inventar histórias. Livros têm de ser vividos, usados, não podem parecer objetos sagrados.

Reserve um horário para a leitura e transforme em um momento de prazer. Aconchegue-se com seu filho, leia para ele, mostrando as palavras. Quando ele crescer, ajude-o na leitura.

Frequente livrarias e bibliotecas. Dê livros, gibis ou revistas de presente.

Comente sempre o livro com ele. Incentive-o a falar da história e contá-la para outras

Fonte: Educar Para Crescer 2012 –

Seu Filho Faz Birra? I

“ Tenho dúvidas como se portar quando meu filho faz birra na frente dos outros, ou em lugar público”. 30.03.2016

O educador e psicólogo Marcos Meier, responde uma situação semelhante a uma mãe que pergunta sobre o famoso, show no supermercado, no seu livro: “Desligue isso e vá estudar”. E da sua resposta tiramos algumas dicas: E ele ainda, reforça que a mãe diz assim: “ As pessoas em volta me olham com ar de censura, como se eu fosse culpada”, e creio que seja este o sentimento em muitas situações semelhantes.

Então segue abaixo as suas considerações:

A sua forma (mãe/pai) de agir e de reagir pode ser a maior causa da mudanças e da adequação do comportamento do seu filho. Este comportamentos é sinal de que a criança está com dificuldade de adiar a satisfação do prazer e de resistir à frustração.

Frustração é um sentimento, uma emoção que ocorre quando algo que era esperado não ocorreu.

A criança esta com dificuldade de deixar o prazer para depois, para a hora certa, apropriada. Não consegue ouvir um não, nem esperar. Como ajudar seu filho a fazer isso e ser mais forte? Alguns exemplos citados, pelo autor, que podem contribuir no entendimento;

1. A hora da sobremesa é depois do almoço. Então, quanto estiver fazendo um pudim, por exemplo, e seu filho se aproximar com sua carinha fofa e disser “mãe dá um pouquinho?”, é a hora de dizer uma não com muita calma explicando que sobremesa é para depois do almoço.

2. Presente de aniversário. Dê o presente no dia.

3. Se o uso da TV, videogame, em sua casa for limitado, então é uma boa idéia deixar uma hora específica para que seu filho possa ligar a TV. Antes não.

Nem pensar.

4. Sorvetes, salgadinhos e guloseimas. As regras dos horários e momentos para poder comer, devem ser claras e só deixar no momento combinado.

Estes exemplos ajudam, quando ocorrem de forma espontânea, e não criadas para você mostrar para o seu filho. Isto pode ser entendido de outra forma.

As crianças que não conseguem dizer não ao prazer imediato também não se esforçam o suficiente para estudar, ler ou fazer a lição de casa.

Quando o motivo é uma perda.

Pode-se ajudar os filhos a serem mais fortes emocionalmente e, para isso, deve-se ser firme e não cair nas armadilhas de compensar a criança pela perda, substituir o objeto perdido, ou , pior ainda, fazer promessas de que logo ela receberá outra coisa melhor.

Ao entender o que está causando , os pais devem acolher a “dor”. Pegar no colo e deixar chorar, quando a criança é pequena, e se colocar ao lado , compreendendo os sentimentos, quando a criança é maior. A mensagem que a criança recebe é de compreensão e de aceitação. Dificilmente uma criança cujos pais acolhem os sentimentos vai se sentir excluída , incompreendida ou abandonada. O acolhimento precisa de tempo, dedicação, carinho, diálogo e de explicações a respeito de tudo o que acontece com os filhos.

Quanto aos nãos que você lhe disser, não mudae de idéia por causa dos charminhos, das birras, dengos, etc.. Saiba que a sua força lhe ensinará a lidar melhor com tudo o que o futuro trouxer.

Texto tirado do livro: Desligue isso e vá estudar- Oreintações práticas para os pais.

Autor: Marcos Meier.

Seu Filho Faz Birra? II

Aprenda a desarmar uma birra! Por Içami Tiba

A birra é a dificuldade de aceitar o limite; a criança reage agressivamente de forma inadequada, até conseguir o que quer, expondo pais a situações desconfortáveis, não importa onde nem como. O sucesso da birra é conseguir que os pais lhe dêem o que ela quer. O sucesso de uma birra alimenta a próxima.

O melhor meio de desarmar a birra é não atender nada do que for exigido por essa estratégia. A birra não é obrigar o outro a fazer o que o birrento quer? Portanto significa que o birrento está dependendo do outro. Cabe, assim, ao outro não dar sucesso à birra. A vitória do filho birrento, se houver, dependeu não dele, mas dos pais, que lhe deram a vitória.

Para desmontar o esquema de birras é produtivo o método educativo da coerência, constância e conseqüência.

Coerência é a base sobre a qual os pais se norteiam nas ações de enfrentamento à birra. Se a mãe não aceita a birra, mas o pai (ou outro parente qualquer) a aceita, os adultos estão sendo incoerentes.

Constância significa que o enfrentamento deve acontecer sempre, não importa onde, quando e nem por qual motivo. Se aceitarem a birra só porque têm visitas, os pais estão sendo inconstantes.

Consequência é um dos ensinamentos mais importantes, pois tudo o que fazemos traz conseqüências, e a própria pessoa é responsável pelas conseqüências que seus gestos provocam.

Autismo

Perguntas sobre o Autismo e respondido pela especialista em educação , Cris Poli através do

seu livro; “SOS dos Pais…” e por profissionais do Departamento da Educação Especial, da

Secretaria Municipal de Educação de São José dos Pinhais.

1. Como posso perceber se meu filho tem autismo?

Se você percebe que seu filho reage de forma incomum aos estímulos externos-diálogos, expressões de carinho ou brincadeiras, será importante observar e atentar para os seguintes aspectos:

 Comunicação ( linguagem ausentes);

 Relações sociais e afetivas inexistentes

 Comportamentos e atitudes tais como:

a. Estereotipias sensoriais motoras (movimentos repetitivos)

b. Inexistência de contato pessoal, não demonstrando através da expressão facial emoções e sentimentos.

c. Agressividade (expressão de não contentamento, através do grito, choro, autoflagelo…)

d. Não consegue olhar nos olhos de outras pessoas

2. Existem exames que revelam se meu filho tem autismo?

Através de observações, entrevistas, testes e outros métodos os especialistas tais como neuropediatras, psiquiatras, neurologistas, psicopedagogos e psicólogos, poderão obter um diagnóstico. O Autismo pode se manifestar na 1ª. Infância, apresentando prejuízo na comunicação, comportamento e socialização. O nível do autismo varia do leve ao severo.

3. Autismo tem cura?

O autismo tem tratamento, por meio de uma série de atividades, terapias e consultas com diferentes especialistas. Não tem cura e sim controle na maioria dos casos. Importante: os pais buscarem apoio psicológico .

A Psicomotricidade Relacional é uma forma de atendimento que pode oferecer resultados positivos para crianças autistas. Cris Poli, diz:.

“Se seu filho foi diagnosticado com autismo, a primeira coisa que você deve fazer é entender que ninguém é culpado. Não entre em pânico e não se desespere, mas dê o melhor de si: dedique-se e procure profissionais competentes. É essencial que você esteja nas melhores condições emocionais e psicológicas para trabalhar com seu filho e poder ajudá-lo a se desenvolver dentro das limitações dele. Não desanime, não desista; dê aquilo que você tem de melhor para o seu filho. E se procurar forças em Deus, com certeza encontrará o que precisa para acompanhar seu filho durante toda a vida.”.

Meu filho não larga o computador

O autor cita alguns indícios de dependência do uso do computador:

  1. Sono demasiado durante o dia
  2. Irritabilidade, falta de paciência, mau humor constante quando está longe do computador, ríspido nas respostas quando lhe perguntam sobre o excesso de uso de internet…
  3. Dificuldade de socializar-se em festas familiares. Prefere ficar em casa a passear com a família. Não gosta de sair de casa para nada.
  4. Baixa no rendimento escolar. Cuida para não ter obrigações que o impeçam de ficar no computador.
  5. Propostas dos pais de desligar o computador ou controlar transformam-se em brigas fora do comum, mostrando descontrole emocional.
  6. Atividades que antigamente lhe eram prazerosas agora são evitadas: passear na casa da vovó, jogar bola com os amigos, ir a festas de aniversário de primos ou amigos, viajar para lugares onde o contato com a natureza é maior ( sem internet).

Nem tudo na internet é ruim. O uso moderado é o aconselhável, pois,  tem jogos de estimulo a raciocínio , além de podermos realizar pesquisas. Porém, deve ser usado como uma ferramenta de apoio, e devem os pais/responsáveis, acompanhar, orientar e participar deste mundo conectado.

Livro: Desligue isto e vá estudar – Autor Marcos Meier

 

Meu filho não quer ir para a aula

  •  Ele( a) não quer ir em determinado dia:

 Se ele(a) está bem, se não está doente nem indisposto, se não passou mal durante a noite anterior, então não há nenhum empecilho para que não se ausente da escola; nada justifica a falta. Não concorde. Seu filho deve aprender a assumir a responsabilidade da freqüência à  escola e estudar.

  •  Se os pedidos para faltar são recorrentes, isto demonstra problemas, como agir?

 Pode denotar sim, algum problema, por isto, vamos conversar com o seu filho e com as professoras e profissionais da escola , investigue. Mas se for preguiça ou algo do gênero, seja firme com seu filho.

  •  Como posso me integrar à escola do meu filho?

Conversar com professores, coordenação e deixar clara a sua intenção. A parceria  da família com a escola  na educação  das crianças , é um trabalho que dá resultados, desde que seja compartilhadas as responsabilidades e haja uma parceria de confiança e de direcionamento conjunto nas ações.

Por Cris Poli- em seu livro: SOS dos Pais – 500 dicas para educar sem enlouquecer.

Como não se sentir culpada por deixar meu filho de 5 meses em algum berçário, creche ou CMEI?

Entenda que você não precisa se sentir culpada por isso. Se você trabalha é porque precisa ou porque é uma profissional que se sente realizada no emprego. Você tem de enfrentar esta realidade e assumir a responsabilidade da educação desse bebê no tempo livre que passa com ele. Quando você se sente culpada por ter deixado o seu neném no berçário, começa a se tornar permissiva com a criança para compensar a culpa que sente. Com isso, não estabelece limites e começa a  deixá-lo fazer o que quer. A culpa leva você a tomar atitudes que não são boas para a educação do seu filho. Portanto, entenda que o fato de deixar o bebê no berçário não é maldade sua; é uma escolha que fez na vida e que requer esse sacrifício. Liberte-se de sua culpa, tire-a dos ombros e decida aproveitar e assumir a responsabilidade pela educação  do seu filho no tempo que tem para educá-lo.

Por Cris Poli- em seu livro: SOS dos Pais – 500 dicas para educar sem enlouquecer

Qual deve ser a dinâmica familiar da alimentação?

A família deve estabelecer uma rotina com atividades diárias e incluir a alimentação dentro desta. Pelo menos uma refeição ao dia deve ser feita em conjunto, a fim de que a unidade familiar, a harmonia, o diálogo entre vocês, tudo enfim, seja fortalecido.

Reunir a família à mesa, uma vez no mínimo, traz benefícios para a saúde e o bem estar social e emocional de pais e filhos. É durante estar meia hora que cada um pode relaxar e se sentir confortável para colocar a conversa em dia. E por mais que essa atitude pareça simples, é neste momento que as crianças se sentem a vontade para compartilhar seus problemas e expectativas.

Oferecer um cardápio variado nas refeições em família incentiva as crianças a experimentarem novos alimentos de uma forma natural, sem forçar “a barra”. E se elas não quiserem, não desista. Para uma criança dizer que não gosta de um determinado alimento, ela precisa experimentá-lo inúmeras vezes.

O momento da refeição servirá como bom exemplo, visto que olharão os pais se alimentando. Poderão reparar nos alimentos ingeridos por eles e também observarão as boas maneiras (como se portar e como pegar os talheres e copo, por exemplo). Porém, se você não tem como fazer isso, por causa da rotina de trabalho ou da escola das crianças, que esse seja um hábito do fim de semana, quando não há trabalho nem escola.  E que esses momentos de refeições sejam compartilhados em família com elogios e incentivos. Que sejam ocasiões para se alegrar com a família toda reunida em volta da mesa.

  Marília B. Machado (nutricionista CRN 8 – 258)

Portas Batendo

Quando os filhos têm habito, ou rompantes batendo as portas de casas, geralmente os pais levam para o lado pessoal, ficam irritados, loucos e contra-atacam. E no contra-ataque naturalmente, palavras de ameaça ou de provocação, aumentam ainda mais a ira na discussão.

O máximo que você vai conseguir com suas ameaças será um pedido de desculpas, quando o filho(a), quiser pedir algo a vocês. Lembramos que o adulto na situação deve ser o pai e a mãe.

Alguns pais, por um período, chegam ao extremo, tirando as portas dos quartos, em alguns casos funcionam, mas estão resolvendo parte do sintoma e não da causa. O que deve ser feito, é ter uma conversa, mostrando dos benefícios que o seu filho tem em morar na sua casa, e que nela, tem regras e uma delas, é não bater as portas, e que como infringiu esta regra, o seu filho(a), será penalizado, em um período sem benefício, como por exemplo, não ir a uma determinada festa, até que este comportamento mude. Pois a casa deve ser respeitada como família e modo de convivência. Mais, uma vez, sem amolecer na decisão, e lembra de valorizar as atitudes

positivas.

Falta de Colaboração em Casa

Falta de colaboração em casa. Vemos isto através dos intermináveis pedidos de arrumação de quarto, colaborar com atividades domésticas, etc. E claro, o adolescente não está a fim, de ajudar.

O que fazer? Agir com a mesma falta de colaboração nas coisas que lhe agradam. Que tal tirar a TV do quarto, celular, horas da frente do computador.. . Lembrando que a casa onde mora é uma casa e não um hotel. As conquistas são grandes desafios e contribuem na formação do seu caráter.

Sugestões para acrescentar

Acumular o trabalho fora, o cuidado com os filhos e a manutenção da casa não é tarefa fácil. No entanto, quando toda a família colabora com a limpeza e a arrumação do lar, o dia a dia se torna muito melhor, sobrando até algum tempinho para que se possa dedicar a outras atividades. Nessa empreitada, é importante que os filhos — sejam eles meninos ou meninas — conheçam, desde cedo, suas obrigações e percebam que é necessário ajudar os pais com os serviços domésticos.

Com um pouco de criatividade, paciência e bastante diálogo, é possível, sim, distribuir as funções sem ser visto como o vilão da história. Os filhos devem perceber essa colaboração como algo natural, que faz parte da rotina da família e traz retornos positivos para todos. Quer saber como conseguir essa façanha? Então confira agora mesmo nossas dicas:

Ofereça escolhas

Dar poder de escolha e decisão faz com que a realização das tarefas fique muito mais fácil — e, quem sabe, até prazerosa. Nessas situações, não adianta simplesmente impor o que acha melhor. É preciso deixar que seus filhos escolham o que preferem fazer, entendendo que essa será sua obrigação daquele momento em diante. O mais importante é incentivar o senso de compromisso e de cooperação, e não exatamente o de realização de tarefas.

Cobre proporcionalmente

Conforme os filhos começam a crescer, é possível exigir um pouco mais de cada um, aumentando proporcionalmente as responsabilidades. Para uma criança de até 4 anos, obrigações pequenas e simples, como guardar os brinquedos e sapatos no lugar, já são o suficiente. Já para crianças com mais de 11 anos, é possível delegar outras tarefas, como tirar o pó dos móveis da sala, passar aspirador ou lavar a louça do almoço, por exemplo.

Determine rotinas

Para que as obrigações da casa sejam levadas a sério, é preciso criar um cronograma com os dias e horários certos para a realização das tarefas. Existem as atividades diárias, como lavar a louça e arrumar a cama, por exemplo, e as que podem acontecer com um maior intervalo de tempo, como passar pano na casa. O importante é que as crianças entendam que isso deve ser feito de acordo com o combinado e no período determinado — quando chegarem da escola, depois de seu programa de TV preferido ou antes de descerem no prédio para brincar —, determinações que podem, inclusive, ser decididas em conjunto.

Elogie o trabalho realizado

Todo trabalho deve ser elogiado pelos pais, mesmo que pareça ser uma atividade bem simples.

Ter esse reconhecimento é muito positivo para os filhos, demonstrando que você realmente percebe o quanto eles estão ajudando nas tarefas de casa. Criar o hábito de reconhecer quando algo está sendo bem feito é um costume extremamente positivo.

Deixe sem fazer

Você pode até ajudar seus pupilos no início ou, em alguns dias atípicos, negociar o horário de realização das tarefas, mas efetivamente cumprir as obrigações que foram delegadas aos filhos tira totalmente a credibilidade de tudo o que foi previamente combinado, além de demonstrar que, se eles não fizerem, outra o fará. Portanto, mantenha-se firme!

E então, você já tem essa ajuda em casa? Como funciona essa rotina de limpeza e arrumação em conjunto? Qual das nossas dicas vai ajudar mais esse processo? Comente aqui e compartilhe conosco suas experiências e impressões!

Seu filho merece um castigo?

Alguns cuidados quando falamos em castigo. Muitas vezes, o fazemos no momento de raiva e determinamos situações que sabemos que não teremos condições de cumprir e ou colocações situações que sabemos que não cumpriremos. Por exemplo: “você nunca mais vai sair de casa”, sabemos que isto não irá acontecer. “vá para o seu quarto”, isto, geralmente não é um castigo, pois é um dos lugares que o adolescente mais gosta de ficar quando está em casa. Ou seja, o castigo serve para tirar algo dos filhos que o façam refletirem e realmente não queiram mais fazer. Deixar o seu filho em casa 24 horas ou 48 horas sem poder sair, sem celular, computador, mesmo que tenha uma festa de família, e com os pais monitorando com firmeza e sem concessões, certamente fará o mesmo pensar. O castigo nada mais é do que criar uma situação para que os adolescentes percebam que precisam mudar o foco da sua rotina e fazê-los pensar, o que o levou a esta situação.

A Importância do Sono na Infância

Em entrevista com o médico antroposófico Derbai Sebben

Em resumo as crianças precisam de muitas horas de sono, e na entrevista destacamos alguns pontos:

1.Quais os erros mais comuns que os pais cometem em relação ao sono dos filhos?

O Dr. Serbai, diz que o principal problema da vida moderna é a falta de ritmo- ou seja, a falta de rotina. A vida  moderna dos pais faz com que a gente viva correndo. A pessoa acorda atrasada de manhã, corre para tomar café e passa o resto do dia ansiosa. Isso incomoda a criança facilmente. Elas sofrem com essa falta de rotina, com a vida apressada dos pais. As crianças ficam agitadas, essa falta de ritmo leva à hiperatividade da criança. E isso geralmente tem relação direta com a falta de rotina dos adultos.  Ritmo é:  comer na hora certa, dormir na hora certa, criar e seguir uma rotina. Criar a rotina dos horários ajudará as crianças dormirem bem e  elas tem a programação genética para dormir bastante.

  1. Muitos pais estabelecem uma rotina em que a criança vai dormir mais tarde porque eles chegam tarde do trabalho, e querem passar algum tempo com o filho. Como resolver este dilema?

O ideal seria dormir as 20:00horas, mas se os pais querem passar um tempo com os filhos, seria mais razoável que, ao chegar em casa, os pais tivessem uma conduta que vá tranqüilizando  a criança. Fazer um lanchinho leve, colocar na cama, ler uma historia são opções melhores do que chegar e brincar, fazer bagunça, estimular. A criança poderia dormir as 8 ou 9, mas acaba dormindo as 10 ou até mais da noite, porque os pais chegam e estimulam demais. As mães devem se lembrar , que eles próprios estão cansados.

3.Qual a importância do sono  na infância?

Até os 18, 20 anos de idade, o organismo da criança ou do adolescente está em formação. Enquanto nós adultos, dormimos para regenerar os órgãos, a criança dorme para formá-los. Órgãos, ossos, músculos – o corpo inteiro delas está em desenvolvimento, crescimento.  O principal deles é o cérebro. O sono tem participação fundamental  no desenvolvimento neurológico. A criança que dorme bem forma melhor seu cérebro, o que influencia também no comportamento. Dormir bem previne o déficit de atenção e a hiperatividade.

  1. O que não fazer na hora de dormir?

Colocar para dormir com televisão ligada, DVD ou música não são atitudes recomendáveis, conclui o Dr. Derbai Sebben.

10 Coisas que Nunca Devemos Dizer para as Crianças

  1. Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso pode fazer com que ele se torne realmente isso.
  2. Não diga apenas sim. Os nãos e porquês são essenciais para o desenvolvimento da criança.
  3. Não pergunte á criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apensa que agora é a hora de fazer.
  4. Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivos do choro ou apenas peça que mantenha a calma.
  5. Não diga que a injeção não vai doer, por que você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha , mas não a engane.
  6. Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.
  7. Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
  8. Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
  9. Não diga que foi apenas uma pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças tem dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.
  10. Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.

10 Erros que os Pais Cometem ao Colocar os Filhos para Dormir

Publicado na Revista Crescer.

  1. Não ter rotina
  2. Atividades agitadas próximo ao horário de dormir.
  3. Colo- o ideal é colocar para dormir direto no seu local de dormir
  4. Ninar pela casa. Ela não precisa ser chacoalhada para pegar no sono.
  5. Levar para dormir na cama dos pais.
  6. Luz acesa- no máximo uma luz na tomada e baixa, ou luz cor azul que acalma.
  7. Deixar TV ligada.
  8. Dar comida de madrugada
  9. Irritação- nada de histórias de bicho papão. E nem ficar irritado nesta hora.
  10. Evitar sonecas diurnas para melhorar o sono a noite.

50 Brincadeiras

Temos falado de forma carinhosa sobre o livro de receita da vovó, para nos remeter as situações, comportamentos e atitudes que no tempo da vovó fazíamos e que por algum motivo, estamos deixando de fazer, seja pelas novidades do dia- dia ou pela falta de tempo e correrias do nosso cotidiano.

Entre as atitudes e costumes que deixamos de fazer ou mudamos, e aqui muito por culpa da tecnologia, são as brincadeiras com as crianças.  Que creio, que ainda nas escolas algumas se perpetuam, mas nos perguntamos sem em casa, na família, elas estão sendo realizadas, entre pais e filhos, e entre irmãos  e primos….

Então vamos relembrar algumas brincadeiras para quem sabe estimular e trazer a memória as nossas brincadeiras de crianças, para exercitá-las e nos divertir agora com nossos filhos, sobrinhos ou netos.

Segue abaixo:
1. Carrinho de mão – crianças a partir de 4 anos
2. Cinco Marias – a partir de 7 anos
3. Telefone sem fio – a partir de 4 anos
4. Mímica- a partir de 5 anos
5. Boliche- a partir de 3 anos
6. Morto vivo- a partir de 4 anos
7. Bolhas de sabão – a partir de 2 anos
8. Amarelinhas- a partir de 7 a 10 anos
9. Estátua- a partir de 2 anos
10. Balão fujão- entre 6 a 10 anos
11. Pula corda- a partir de 6 anos
12. Casa de cartas- de 7 a 12 anos
13. Corrente infinita- a partir de 7 anos
14. Não me faça rir- a partir de 3 anos
15. Troca letra – de 10 a 12 anos
16. Futebol de botão- a partir de 6 anos
17. Quem sou eu?- a partir de 6 anos
18. Desfazendo o nó- de 8 a 12 anos
19. Dança nas cadeiras – a partir de 6 anos
20. Pipa- a partir dos 7 anos
21. Detetive- a partir dos 6 anos
22. Corre-cutia – a partir de 3 anos
23. Pega varetas- a partir dos 6 anos
24. Casinha- a partir dos 2 anos
25. Código secreto – entre 8 a 12 anos
26. Objeto oculto – de 8 a 10 anos
27. Upa-upa cavalinho- de 6 a 9 meses
28. Os cinco pulos- de 6 a 7 anos
29. Repórter por um dia – de 6 a 12 anos
30. Dicionário- de 8 a 12 anos
31. Batata quente- a partir de 4 anos
32. Desenho maluco- a partir de 5 anos
33. Desenhando nas costas – de 6 a 10 anos
34. Stop- de 8 a 12 anos
35. Montar nos ombros- de 9 a 12 meses
36. Passa anel- a partir de 4 anos
37. Pular elástico- de 7 a 12 anos
38. Jogo de pontinhos- a partir de 6 anos
39. Escolinha- de 6 a 10 anos
40. Pula rio – de 6 a 12 anos
41. Bola na moeda – de 7 a 11 anos
42. Pescaria de clipes- de 5 a 11 anos
43. Achou- de 6 a 9 meses
44. Cabo de Guerra- a partir de 5 anos
45. A letra mágica- de 10 a 12 anos
46. Corrida de três pernas- de 8 a 12 anos
47. Corrida de canguru- entre 6 a 10 anos
48. Tudo que o mestre mandar- de 6 a 10 anos
49. Costas com costas – de 7 a 10 anos
50. Caçador ao tesouro- a partir de 6 anos.
Para saber os detalhes de cada brincadeira acesse: www.paisefilhos.com.br/mais/50-brincadeiras-para-o-seu-filho

Porque brincar é tão importante?

Por fundação Maria Cecília Souto Vidigal *

Brincar é diversão? Sim, mas não é só isso. Tem muito mais por trás de um jogo, de uma atividade, de um pega-pega. Estimular o brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver melhor.

Muito adulto ainda acha que brincar é perda de tempo. Por isso, acaba criando uma agenda de compromissos formais para a criança. Essa visão distorcida pode prejudicar o desenvolvimento.

Brincar é importante por que:

  1. Combate a obesidade, o sedentarismo e desenvolve a motricidade. Não precisa dizer muito. Meia hora de pega-pega e amarelinha consome, respectivamente, 224 e 135 calorias.
  2. Promove o autoconhecimento corporal. Correr, pular, cair, levantar… ações que auxiliam a criança a se perceber e conhecer seus limites e potenciais.
  3. 3. Estimula competências socioemocionais. A brincadeira é uma necessidade biológica que ajuda a moldar o cérebro e que, nos diversos contextos, fortalece as relações socioafetivas, explorando aspectos como autocontrole, cooperação e negociação.
  4. Gera resiliência. Esta é uma das mais importantes habilidades para se viver. A frustração de perder um jogo ou de o colega não querer brincar do jeito proposto pela criança irá ajudá-la a se adaptar a uma realidade inesperada, administrando melhor as decepções.
  5. Ensina o respeito ao outro. A criança aprende a ouvir, a relacionar-se, aceitando as diferenças.
  6.  Desenvolve a atenção e o autocontrole. Montar um quebra-cabeça ou empilhar blocos é um desafio que, a cada vez, será melhor resolvido. Esse aprendizado é uma ferramenta para superar vários desafios na vida.
  7. Acaba com o tédio e a tristeza. Brincar dá prazer. Quantas vezes ouvimos pais falarem que a criança estava triste, chorando. Foi só começar a brincar que tudo ficou melhor. Isso significa que o brincar fortalece a saúde emocional.
  8.  Incentiva o trabalho em equipe. Os jogos e brincadeiras coletivos são verdadeiras escolas de convivência, cooperação, respeito, trocas, limites, essenciais à vida e ao mundo do trabalho.
  1. Estimula o raciocínio estratégico. Jogos com regras criam impasses que são vencidos por meio da análise, da argumentação, do momento certo de agir, da avaliação do resultado. Os erros servirão como ponto de partida para novos acertos.
  2. Promove a criatividade e a imaginação. Baldes, potes, caixas nas mãos de uma criança se transformam em robôs, aviões, pessoas, casas. Por isso, estimular a criatividade com objetos simples traz mais ganhos à criança do que com brinquedos prontos e caros.
  3. Estabelece regras e limites. A criança aprende a respeitar o espaço e o limite do outro, lidando com regras, questionando-as para entendê-las ou para sugerir mudanças, postura essencial para viver pro ativamente na sociedade.

Com adaptações

Saiba mais:

  • brinquedos e brincadeiras para bebês de 9 a 12 meses
  • projeto resgata brincadeiras antigas entre crianças da periferia de são paulo

Filhos vêem filhos fazem

“Faça o que eu falo, mas não o que eu faço”. Parece óbvio, essa postura não funciona com as crianças!

“Vá estudar”, “Coma as verduras” ou “Seja educado” são tipos de orientações que as crianças jamais vão seguir se o adulto que as dizem não abre um livro há décadas, não come direito ou grita com outros motoristas no trânsito.

As crianças aprendem muito mais observando do que ouvindo ordens. A campanha “Faça sua influência positiva” de uma organização australiana fez um vídeo para mostrar que as crianças são uma responsabilidade de todos nós.

O vídeo é antigo, mas o tema continua atual.

E você, o que tem visto de boas influências para os pequenos por ai?

Ciúmes com o Nascimento do Irmão

O que diz a psicóloga

“Dê autonomia para o mais velho cuidar do caçula”

Toda criança vai sentir ciúmes do irmão mais novo, o que vai variar é a intensidade desse sentimento. Chame seu filho (a) mais velha para te ajudar nos cuidados com o irmão. Não é para ela ficar olhando, é para ajudar mesmo. Ele pode pegar a fralda para você trocá-lo, por exemplo; ajudar na hora do banho, lavando o pé do irmão. Mostre quanto ele pode ser autônomo no cuidado com ele, que pode fazer as mesmas coisas que você. Ele vai se sentir valorizado por ser mais velho e ter mais conhecimento, e não sofrer com ciúmes, porque não é a mais novo. O que incomoda o primogênito é a exigência natural de cuidados que um bebê requer. Quando a atenção não é exclusiva para o bebê, ela é dividida entre ambos os irmãos. Peça ajuda aos familiares para ficar com o bebê, porque sozinho você não vai conseguir, e faça coisas que você fazia com o mais velho antes de o caçula nascer. É disso que ele senta falta. Não é interessante dar presentes para apaziguar a crise, porque seu filho vai continuar desobediente e pode entender ainda que, para toda crise, vai receber algo em troca. Saber lidar com a frustração e o sofrimento é uma lição para a vida toda.”

REVISTA CRECSCER, abril 2013
Luciana Blumenthal – psicóloga da Clínica Elipse (SP)

Tipos de Família

Os conceitos que apresentaremos abaixo, foram retirados, de aula proferida pelo Pr. Marcos Borges (Coty), com o tema: Tipos de Família.

Na palestra que proferimos, “Abraçando as Famílias”, destacamos alguns pontos importantes, um deles foi quanto a unidade do casal nas decisões, e nesse quesito, o professor, destaca:” O segredo para termos unidade é entendermos as nossas diferenças.”Pois, temos diferentes dons, relacionamentos, temperamentos, famílias diferentes,etc.. Também cita que tipo de filhos cada família deixa para o mundo. Lembrando que pela graça de Deus, nossos rumos são corrigidos muitas vezes.  Salienta que a família, através da paternidade tem função de ajudar nossos filhos a se tornarem bons adultos na comunidade, ajudá-los  na criação de vínculos com quem cuidam deles, dando a eles o sentido do pertencer, que também enfatizamos na nossa conversa, em que o maior desafio é equilibrar  o relacionamento com a individualidade.  Quanto mais equilibrada essa relação, maior a maturidade. Com esse olhar o autor descreve 5 tipos de família visando os princípios da autoridade e olhar da pessoas.  Então segue, os:

 

CINCO TIPOS DE FAMÍLIA

  • FAMÍLIA DE VÍNCULOS

1.1. Os relacionamentos e individualidades são respeitados.

1.2. A família tem feição de felicidade

1.3. O princípio da autoridade funciona.

1.4.  Os pais estão no mesmo nível, porém com funções diferentes, em que nem o homem e nem a mulher  é superior ao seu cônjuge.

1.5. A prioridade do relacionamento é o casamento.

1.6.  Marido olha para a esposa e a mulher olha para o marido e ambos olham para os

filhos.

1.7. Matrimônio maduro, funcional e sadio.

1.8. Pais apóiam os filhos nas dificuldades sem se tornarem super protetores,

individualidade é respeitada.

1.9. Existe conversa com os filhos e os filhos mais velhos são incluídos nas decisões familiares.

Segredos desse tipo de família: ouvem com cuidado e atenção. Respeitam seus filhos  da mesma forma e com a mesma importância que dão as outras pessoas. Pedem perdão quando erram. Divertem-se com seus filhos, deixam seus filhos sugerir algumas atividades. Desfrutam das refeições juntos.

Filhos de família de vínculos, se tornam jovens seguros, responsáveis, tem bons relacionamentos,  geralmente terão bons casamentos.

 

  • FAMÍLIA CAÓTICA

 

2.1. Casa bem dividida, cada um tem seu espaço e é dono do seu espaço.

2.2. Não há relacionamento entre os membros da família.

2.3. A esposa geralmente é anulada ou vítima de machismo.

2.4. Os olhares das pessoas estão mais para fora da casa do que para dentro.

2.5. Cultura egoísta.

2.6. O olhar e a participação feminina geralmente são nulas.

2.7. Os filhos tentam olhar para o pai, mas tem mais dificuldade.

2.8. O relacionamento reflete nos filhos e os filhos geralmente são divididos.

2.9. Membros da família são desconectados, forte sensação de rejeição.

2.10. A vida familiar é uma experiência solitária.

2.11. Os filhos se sentem isolados e às vezes se sentem culpados.

 

Filhos de uma família caótica costumam sair cedo de casa. Buscam modelos de autoridade e geralmente buscam más companhias, tem maus comportamentos. São mais vulneráveis a bebidas, drogas e vida sexual precoce ou desregrada. Não prestam contas dos seus atos. A comunicação é difícil, não há diálogo. Dificuldade em confiar-nos outros.

 

  • FAMÍLIA DE REGRAS

 

3.1. Relaciona-se  através do trabalho, tarefas caseiras, a casa “ extensão do quartel”.

3.2. Culto à disciplina e punições.

3.3. Homem age e sente-se superior.

3.4. Filhos abaixo de regras e sentem oprimidos.

3.5. Pais indiferentes, voltados para o seu mundo.

3.6  A esposa vive buscando dar satisfação ao marido e luta muito tentando equilibrar

as regras e as emoções da casa.

3.7. As coisas são ordenadas, mas pelas regras.

3.8. Filhos são tratados como empregados.

 

Filhos de uma família de regras costumam sair cedo de casa. Filhas ao ter o primeiro namorado já querem casar ou engravidar para sair de casa.  Filhos fazem questão de se rebelar, ou seja, a rebeldia é muito forte, mas como o propósito de atingir os pais. Mas no fundo estão pedindo atenção e amor.

 

  • FAMÍLIA PROTETORA

 

4.1. Muito de relacionamento  com pouco respeito à individualidade.

4.2.  Ambiente relacional

4.3. Principio da autoridade não existe.

4.4. Mãe e filhos estão no mesmo nível.

4.5. São unidos, mas a autoridade não existe.

4.6. Ausência física ou da postura da autoridade paterna.

4.7. Sem o referencial do pai, a mãe se esforça para suprir essa ausência com amor e

proteção, porém sem autoridade.

4.8. Pais se posicionam pelos filhos independentes da situação.

 

Nesses casamentos é comum ter abandono, traição e insegurança.

 

Filhos da família protetora são pacíficos, afetivos, mais aceitos, boas convivências socialmente se dão bem, mimados, super protegidos.

 

  • FAMÍLIA AGLUTINADORA

5.1. Controle total sobre os filhos

5.2. Possessividade,  pais se tornam donos dos seus filhos.

5.3. Os filhos se sentem condenados quando fazem algo contrário aos pais.

5.4. Lei: é proibido discordar do pai.

5.5. Família tem que aceitar calada tudo que os pais fazem.

5.6. Mostram-se muito íntimos uns dos outros, mas quem faz diferente é julgado

desleal.

5.7. Família se mostra feliz mais para os outros, em casa, é a possessividade.

5.8. Dependência e subordinação, não podendo expressar sentimentos e pensamentos

5.9. Família não dá espaços para novas idéias e pensamentos.

5.10. A comunicação é amigável, porque ninguém pode discordar.

5.11. Individualidade é anulada.

5.12. Pais usam o sentimento de culpa para educar.

 

Filhos de família aglutinadora têm muita dificuldade em deixar o lar. A tendência de que os filhos tenham mais lealdade aos pais do que ao cônjuge.  Produz uma cultura de abuso.

 

Após conhecermos os 5 tipos de família e suas características, o Pr. Coty, reforça alguns comportamentos que ajudarão o equilíbrio entre  o relacionamento e a individualidade, onde contribuirá para um crescimento saudável dos nossos filhos.

  1. Permitir os membros, da nossa família, expressar as suas opiniões.
  2. Encorajar cada pessoa a pensar por si mesmo.
  3. Não tomar decisão pelos outros e sim ajudar a pensar.
  4. Ajudar os membros da família, descobrir os seus próprios dons e talentos.
  5. Estabelecer limites e suas conseqüências.
  6. Respeitar
  7. Entender as escolhas de acordo com a idade dos nossos filhos.

Como melhorar os nossos relacionamentos?

Como melhorar o nosso relacionamento com os nossos cônjuges e com as pessoas que amamos e aquelas com quem convivemos?

Existem várias maneiras, mas no livro de Gary Chapman, As Cinco Linguagens do Amor, o autor nos ensina como devemos agir para conseguir agradar às pessoas. Muitas vezes, agimos com esta intenção, mas percebemos que não conseguimos atingir o objetivo, de agradar e deixar a outra pessoa feliz. E pior, continuamos por muitas vezes fazendo a coisa certa, mas que para a outra pessoa não tem tanto valor, ou seja, não é o que o outro (a), dá mais importância nas suas vidas. Por exemplo: Às vezes achamos que presentar alguém é o que a deixa feliz e fazemos isto com freqüência, mas percebemos que não conseguimos ver a satisfação sincera de alegria, por parte de quem o recebeu, e achamos que foi o que presenteamos que não agradou, mas não é isso, é que o presente não é a linguagem de amor, que encanta a outra pessoa, entendem? Ou seja, erramos o alvo, porque usamos a forma errada de agradar ou tornar o outro feliz.

Por isso é importante, conhecer esta dica e procurar descobrir, através da percepção ou perguntando o que deixa o outro (a) feliz. E um dos motivos que erramos muito, é que muitas vezes fazemos ou queremos fazer ao outro, aquilo que nós gostamos de fazer, ou procurar agradar o outro, através dos comportamentos que nos deixam feliz. Quando a pessoa do seu relacionamento tem a mesma linguagem que a sua, ótimo. Mas, quando não pensamos nos outros, acabamos fazendo conforme o nosso sentimento de satisfação, além de não proporcionar a felicidade, pode denotar o nosso egoísmo. Por isso, fica a dica, pergunte o que o outro gosta e se organize e se discipline a proporcionar isto.

Então segue aqui as cinco linguagens do amor, sugeridas pelo autor.

1. Toque Físico:

O contato físico seja por um abraço, um afagar as mãos, carinhos, um encostar pele com pele, é o suficiente para encher o tanque de amor do seu cônjuge.

2. Palavras de Afirmação:

Palavras de encorajamento, afeto, incentivo, carinho, são combustíveis essenciais para as pessoas que se abastecem com esta linguagem. Elas são mais importantes do que muito mais coisas, nesta relação. E se você não as usa ou pior usa palavras de desencorajamento, terá sérios problemas neste relacionamento.

3. Tempo de Qualidade:

Para muitos, o maior presente que você pode dar, é dedicar o seu tempo ao outro.

Seja ouvindo, seja apenas estando juntos. O outro se sente importante quando você prioriza estar na presença do outro e isto vai deixá-lo (a) feliz.

4. Atos de Serviço:

Estar disponível, ajudar, fazer algo, valorizará o serviço do outro como também demonstrará que você esta disponível para ajudar e que se preocupa com as atividades do outro e com ele (a) próprio.

5. Presentes:

Claro que esta, talvez, seja a mais fácil de fazer, mas nós, as vezes, complicamo-nos achando que precisamos apenas presentear com objetos e prazeres caros. Para estas pessoas, qualquer presente que é dado com amor, por mais simples que seja, as farão felizes.

Para os casais, aprenderem o que enche o tanque de felicidade do outro, destas cinco dicas, fará toda a diferença no seu dia a dia e no relacionamento.

Imprima estas dicas, se possível leia o livro; Cinco Linguagens do Amor, mas converse com seu cônjuge sobre isto, e verá a diferença na sua vida.

Fica a dica.

Como estabelecer um momento de bênção na família

A chave para fazer isso funcionar na prática é seguir o modelo que as famílias judaicas estabeleceram e priorizar esse momento de benção acima de todas as atividades nas quais vocês ou seus filhos possam estar envolvidos. Você pode começar sua própria tradição no seu lar seguindo os três passos abaixo.

  1. Façam uma refeição juntos
  1. Depois da refeição, inicie um momento de arrependimento e benção. Como ninguém pode receber a benção quando está carregando uma ferida emocional com relação aquele que deseja abençoar, eu sugiro que você comece o tempo da benção abordando ofensas sentidas ou concretas. Olhe nos olhos dos filhos, se este estiver ressentindo ou ofendido dificilmente se olha nos olhos. Após, conversem sobre o motivo, reconheçam os erros e peçam perdão e perdoem-se. O desafio aqui é criar uma ligação, uma ponte, sobre a distância emocional entre você e seus filhos.
  1. Abençoe cada membro da família. E a sugestão é abordar alguns componentes para ajudar na sua benção:
    • Um toque apropriado e significativo ( um gesto, um abraço)
    • Uma palavra falada
    • Dar grande valor à pessoa que está sendo abençoada ( dizendo as suas qualidades e valor)
    • Visualizar um futuro especial para a pessoa que está sendo abençoada.
    • Um compromisso ativo de ajudar a cumprir a benção.

A benção familiar vai além de abençoar os filhos, se você é casado, faça oração de benção sobre o seu  cônjuge uma prática diária. Você não precisa gastar  muito tempo fazendo isso;apenas alguns minutos por dia.  Neste momento procure ficar frente a frente, olhar nos olhos, onde possam se olhar e ver a expressão facial de cada um . E aqui três passos para abençoar.

  • Arrepender-se, se Deus lhe mostrou que você feriu seu cônjuge na ultimas 24 horas.
  • Agradecer a Deus pelo seu cônjuge (reconhecendo as qualidades que você aprecia nele)
  • Pronunciar uma benção sobre seu cônjuge e sobre o dia dele.

Estabelecer a tradição de bênção transformará seus relacionamentos com o cônjuge e seus filhos. Você está pronunciando palavras de vida para o presente e o futuro de cada um deles e expressando  o seu profundo amor por eles. Ao reservar um tempo toda a semana para momentos de benção na família, você também estará ensinando, pelo exemplo, que sua família é prioridade acima de todas as outras obrigações. Se fizer esse tipo de investimento na sua família, isso produzirá frutos nas futuras gerações.

Uma vida abençoada a todos.

Texto tirado do livro;O poder da benção dos pais. Craig Hill.

Um Grito a Ser Ouvido

Após realizarmos 142 palestras com os alunos de 5ºs anos, sobre convivência familiar, abordando temas semelhantes aos que conversamos com os pais no primeiro semestre, que foram:

  1. Fazer as refeições todos juntos e sem a interferência de televisão, computadores e celulares;
  2. Filhos, pais e irmãos se abraçarem mais;
  3. Os familiares conversarem mais uns com os outros;
  4. Os Pais proferirem mais bênçãos aos seus filhos;
  5. Falar sobre como serem mais gentis em casa;

tivemos algumas percepções e muitos testemunhos de alunos que queremos compartilhar.

Muitos que vão ler este texto são os pais dos 4100 alunos dos 5ºs anos com quem conversamos, mas muitos são pais de alunos que ainda não atingiram esta fase na vida escolar.

Acontece que,  mesmo os filhos menores  podem ter comportamentos e queixas iguais aos de alguns alunos com os quais conversamos. Os comportamentos dos seus filhos vocês sabem quais são. Mas as queixas, provavelmente, as crianças não fazem diretamente a vocês, pais. Alguns se calam, outros falam com os professores, e outros tentam chamar a atenção dos pais através das suas atitudes na escola ou em casa.

Nos nossos encontros com eles, após o nosso bate papo, escutamos algumas manifestações, tais como:

  1. “Lá em casa, quem não conversa é meu pai ou a minha mãe… na hora da refeição liga a televisão… ou fica no celular… não me dá atenção…”
  2. “ Eu não abraço em casa, minha mãe não gosta e até diz que não quer…Meu pai, não gosta de abraço…”
  3. “Meu pai não tem tempo prá conversar comigo…”

O grito das crianças está ecoando alto. Talvez, você seja um pai ou uma mãe que sabe o que é educar e tem um comportamento diferente do que estamos retratando. Se for assim, converse com seus amigos, promova conversas sobre este assunto com seus familiares, parentes, colegas. Propague esta reflexão entre outras famílias. Muitas vezes as crianças e os adolescentes  se perdem  porque  não estão recebendo atenção e orientação.

Queridos pais,  queremos  reforçar o que dissemos nas nossas palestras! Vamos falar mais com os nossos filhos! Vamos desligar a televisão, deixar de lado, só um pouquinho, o celular  e o computador, ao menos na hora da refeição e vamos conversar mais.

Vamos nos abraçar mais! Os filhos querem isto, estão precisando disto.

Muitos alunos, ao término das palestras, vieram nos abraçar e disseram que o pai não abraça ou a mãe não gosta de abraço, ou a mãe briga se eles pedem para desligar o celular e para conversar.

É tempo de refletirmos! E mais do que isto, é tempo de conversarmos mais, abraçarmos mais e  abençoarmos mais os nossos filhos e cônjuges.

Ao praticarmos isto o respeito entre pais e filhos será restabelecido.

É provável que pais que precisam da leitura deste texto não tenham e-mail e não participaram do nosso bate papo. Então propomos a vocês, que se reúnam, conversem, busquem orientar uns ao outros para compartilhar as suas experiências.

Propaguem,  compartilhem, ajudem-se mutuamente.

Nossos filhos merecem uma família verdadeira, uma vida cada vez melhor, amigos bons em uma comunidade justa e feliz.

Mamãe, Papai, eu quero!

Os pequenos tiranos de hoje são resultado do encontro de duas gerações sem limites, diz a mestre em educação, Tania Zagury.
O psicanalista Renato Mezan alerta ao fato em que, se por um lado, há mais diálogo na família, por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legítima. É uma crise de autoridade generalizada.
Encontrar o equilíbrio quando a criança tem entre dois ou três anos pode ser complicado porque ela experimenta um jogo de força com os adultos. Portanto, é de fundamental importância, os pais terem clareza e consenso sobre quais regras vão impor aos filhos. Os limites devem ser colocados nessa fase, quando se constroem as bases da personalidade. As regras dão segurança, pois, no fundo, mesmo os mais rebeldes gostam de saber até onde podem ir.
A criança que tem todos os seus desejos satisfeitos passa a dar pouco valor no que tem, e qualquer renúncia ao prazer imediato passa a ser vivida como uma frustração insuportável pela criança.
“A idéia de que colocar limite pode ser danoso à criança é errada. As regras trazem segurança para os dois lados – pais e da criança -.
Fonte: adaptado texto de Juliana Vines

Dar limites é…
• Evitar que seu filho cresça, achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é o mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou pior, desequilibrado emocionalmente.

Rotina: Rituais do Bem

Segundo a pediatra Silvia Mattoso, sempre que há rotina, há diminuição do estresse, tanto para os bebês, crianças ou adultos porque cada vez que somos expostos a uma novidade, nosso organismo precisa se adaptar, o que gera o estresse. As crianças, quando acostumadas à rotina, aceitam melhor que “agora é hora de comer ou de tomar banho”. Não há porque relutar, afinal é sempre assim.

Parece bobagem, mas é freqüente encontrar crianças que não conseguem seguir as recomendações básicas diárias, como escovar os dentes, tomar banho para depois, tomar o café da manhã.

Observa-se que as crianças iniciam o dia em horário errado, ainda com sono, pois foram dormir tarde demais e fazem tudo correndo, inibem o reflexo da evacuação por causa da pressa, não se alimentam adequadamente. Às vezes, alimentam-se no carro indo para a escola.

Lá na frente, com maus hábitos consolidados, essas crianças serão candidatas à obesidade, hipertensão, constipação intestinal, entre outros males.

Também há o prejuízo à concentração.

E as coisas devem ser feitas uma de cada vez; por exemplo, agora é hora de acordar e se arrumar, depois comer, depois ir à escola ou fazer as tarefas. Não dá para ser “tudo ao mesmo tempo agora”.

Temos que ensiná-las a ter foco no que estão fazendo.

Fonte: adaptado www.onehealthmag.com.br

“Não sei se brinco, não sei se estudo 

Se saio  correndo ou fico tranqüilo.”

(Cecília Meireles: Ou Isto ou Aquilo)

Dar Limites não é

  • Gritar com as crianças para ser atendido;
  • Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos porque, hoje, está cansado.

( Tânia Zagury – Limites sem Traumas)

O Adulto É Você!

As crianças sofrem quando expressam explosivamente seus caprichos, quando se debatem com uma tarefa difícil que precisam cumprir, quando transgridem um princípio conhecido e sabem que a conseqüência de seu ato prejudica alguém.

O sofrimento delas fica estampado com tanta clareza que é difícil um adulto não perceber…

“Eu não agüento mais esse menino!” “Eu já fiz de tudo para ensiná-la!” “Ela não tem jeito!” “Precisa de um  castigo!”, são frases que os adultos têm dito com freqüência, pois, adotamos a postura de reclamar de comportamos das crianças, de nos sentirmos vítimas de suas atitudes, de nos fazerem impotentes frente a elas.

É preciso buscar novos caminhos para reagir às crianças que experimentam as situações acima, já que, mais do que acusações  e reclamações, elas precisam de nossa ajuda, de nossa intervenção educativa.

Reclamar, acusar, julgar e condenar são atos que, em geral, praticamos com quem ocupa posição simétrica à nossa, ou seja, com quem ocupa o mesmo patamar que o nosso. Porém, fazer isso com crianças mostra que, diante delas, deixamos vago o lugar de adultos.

As crianças sofrem quando não conseguem dominar seus impulsos violentos e de momento. Para que tenham êxito no árduo aprendizado do autocontrole, precisam de nós, adultos, agindo como tal. Elas também sofrem quando se afogam no mar da insegurança que as impede de se esforçarem para aprender. Também nesse momento, precisam de nosso apoio e encorajamento.

As crianças precisam contar conosco para transformar em ato positivo seu potencial.

 

Dar limites é

  • Manter a calma e o equilibro a fim de não se relacionar com a criança de modo simétrico e, desse modo, perder o lugar de educador.

 

Fonte: adaptado texto Rosely Sayão*

*Psicóloga e Consultora em Educação.

LIÇÃO DE CASA, seja bem binda!

Precisa fazer mesmo? Não é muita carga em cima dessas crianças tão pequenas? Por que fazer? Não é melhor que as crianças brinquem, descansem ou se divirtam?

A aprendizagem tem algumas fases bem definidas. A primeira delas é a aula em si, o momento da construção do conhecimento pela criança. Nessa fase, os conceitos são armazenados na memória de curto prazo. A criança esquece tudo em pouco tempo, em poucas horas.

Em seguida, quando a criança faz a lição de casa, ou quando relê o caderno, o cérebro leva as informações que estão na memória de curto prazo para a memória “permanente”. Esse processo só acontece quando o cérebro percebe a necessidade de usar novamente a informação.

Em terceiro lugar, vem a fixação, que ocorre durante o sono profundo, de qualidade, do sono restaurador. Dormir bem é importantíssimo! A Organização Mundial de Saúde recomenda um período de 10 horas de sono para crianças de até 10 anos de idade.

Se a criança não dorme adequadamente, ela não grava, não fixa, não retém, não memoriza o que anda aprendendo na escola ou no seu dia a dia.

Em relação à lição de casa, o adulto deve desligar a TV, pedir para que as outras crianças brinquem em outro espaço; garantir que o momento da lição seja agradável e realmente aconteça. Essa deve ser a ajuda.

É um “crime” fazer a lição pela criança.

Se todos os dias houver o momento da lição, vira hábito e logo não será necessário mandar a criança fazê-la.

Não é nada fácil garantir esse espaço e criar o hábito de estudar, mas é fundamental para que a criança possa desenvolver autonomia na aprendizagem.

LIÇÃO DE CASA, seja bem vinda!

Fonte: Marcos Meyer, Psicólogo, Escritor, Palestrante.

Crianças de Cristal

CRIANÇAS  DE  CRISTAL

  A professora disse para a criança:

– Humm, seu texto não ficou bom, está sem lógica. Melhor reescrever.

A criança começou a chorar:

– Eu não vou fazer de novo, vou deixar assim.

A crítica não foi contra a criança, mas a um trabalho que ela fez. Então, por que o choro? Por que a recusa em refazer? Provavelmente é uma criança com baixa resistência à frustração. Na linguagem popular, “mimada”.

Crianças mimadas não suportam críticas, broncas ou ordens mais duras. Parecem que são frágeis, que quebram ao menor solavanco. CRIANÇAS DE CRISTAL.

No outro extremo, há crianças que choram escondidas, têm medo de fazer amigos, evitam situações novas e preferem o isolamento. São crianças que não confiam nelas próprias. A autoestima está baixa.

A autoestima saudável é fruto de elogios adequados baseados em fatos reais e motivados pelo afeto. Entretanto, é fácil cair no extremo oposto: crianças que só recebem elogios não suportam a dor da perda, não desenvolve maturidade para corrigir os próprios erros, vivem fazendo birra para ganhar mais atenção, carinho e novos elogios. Quando adulta, conviver ao seu lado, poderá ser difícil.

Se só elogiar não dá certo, como criticar de forma correta? A resposta é simples e direta: criticando assertivamente*.

Uma crítica assertiva* ataca o problema, jamais a criança. Aponta para o erro, não à pessoa. Fala sobre o trabalho executado, não sobre o aluno.

 

Nunca diga: “Você é um relaxado, olhe só a bagunça que sujeira esse quatro!”

Diga: “Que bagunça, olhe só que sujeira. Pode começar a  arrumá-lo.

Nunca diga: “Filho(a), você é um irresponsável, não deu comida para o Totó!

Diga: “Filho, você não deu comida para o Totó de novo.

Nos dois casos, o ataque à criança por meio de xingamentos (relaxado, irresponsável) foi eliminado e a crítica foi dirigida diretamente ao problema. ESSE É O SEGREDO!

Críticas devem ser feitas em particular. Nada de falar na frente das visitas, da avó ou dos colegas. Uma crítica assertiva e em particular abre espaço para o pedido de desculpas e para a afirmação mútua de afeto.

Fonte:  Marcos Meier,  Psicólogo, Escritor, Palestrante. marcosmeier.blogspot.com (adaptado).

AS CRIANÇAS E OS PALAVRÕES

O seu filho(a) diz palavrões?

Se seu filho diz muitos palavrões, cuide dos que você fala…

Se você não usa palavrões, não permita que seu filho o faça.

Se você sempre usa palavrões no seu vocabulário cotidiano, foi com você que seu filho aprendeu.

Se você nunca fala palavrões, então seu filho aprendeu em algum lugar ou com alguém. Ele trouxe dos lugares onde freqüenta ou das pessoas com quem anda os tais palavrões que são “piolhos verbais”.

Ninguém gosta de piolhos. Eles não fazem parte de famílias saudáveis e limpas. Quando trazidos para a família, seja quem quer que os tragam  (filhos pequenos, graúdos, pais, parentes, amigos, vizinhos,…), de onde quer que venham (escolas, passeios, fazendas, casas visitadas, …), os pais ou responsáveis logo o combatem, pois, além de provocarem coceiras, são nojentos e transmitem doenças.

Chamo os palavrões de piolhos verbais porque eles são falados e, quando proferidos em acompanhamento de específicas ações, viram piolhos comportamentais.

Geralmente, os palavrões são ofensivos e destrutivos, pois são descargas emocionais inadequadas de sensações de frustração, de raiva, de inveja, de dor, que em vez de resolverem os problemas, somente os complicam. Tal como os piolhos, eles se instalam nas mentes dos seus usuários e sugam-lhe a saúde relacional.

A via contaminadora dos piolhos verbais: convivência. Os filhos aprendem não somente o que seus pais falam, mas também as falas de outros, em diversos lugares.

Assim como os piolhos, os palavrões devem ser combatidos porque eles iniciam uma deterioração do respeito humano, pois é uma manifestação que ninguém gosta de receber para si e contamina outras pessoas.

O melhor remédio contra os piolhos verbais é uma educação que ensine a fraternidade a cada um dos seres humanos, eliminando o preconceito, o egocentrismo, a arrogância, o abuso, a tirania, por meio de um pente fino em suas falas. Dessa forma, é possível criar um calor afetivo que desmancha qualquer mau humor, ninho dos palavrões e suas lêndeas.

Fonte: Içami Tiba, médico psiquiatra, escritor, palestrante.

Bruxas, Monstros e ...

BRUXAS,  MONSTROS  E …

A mãe de uma garotinha de quase quatro anos escreveu para contar que estava considerando a possibilidade de tirar a filha da escola. O motivo? A professora conta histórias para as crianças que tratam de morte, falam de monstros, bruxas e todo tipo de ser imaginário. Para essa mãe, isso gera medo e angústia na filha e, por isso, ela teria pesadelos freqüentes.

Temos feito de tudo para evitar que a criança sofra, não é mesmo? Ou, pelo menos, tentamos evitar que elas tenham contato com tudo o que julgamos que pode gerar dor, ansiedade, angústia e outros sentimentos semelhantes.

O tema emblemático, nesse sentido, é a MORTE. Escondemos a morte das crianças: esse não é mais um tema de conversa entre pais e filhos, elas não mais participam de velórios e funerais.

Conheço uma mãe que não deixou os filhos assistirem à animação “Procurando Nemo” porque a mãe do peixinho morre e ela não achou adequada que as crianças fizessem perguntas sobre isso.

Não são histórias com seus enredos e personagens que criam para a criança, conflitos, medos e angústias e tampouco apresentam a ela o tema da MORTE. Essas são questões humanas e, ao contrário do que alguns pensam, os personagens fantásticos e as tramas dessas histórias ajudam a criança encontrar caminhos para  entender e tentar superar sentimentos que fomentam o sofrimento.

Será que esquecemos que o que pode fazer mal a elas é o que está presente na realidade do mundo adulto, agora totalmente acessível a elas?

Não é hipocrisia não mais cantar “Atirei o pau no gato”, mas permitir que as crianças assistam a campeonatos de futebol em que jogadores intencionalmente se agridem para levar vantagem? Não é curioso evitar que elas ouçam histórias de bruxas que perseguem crianças, mas permitir que assistam a noticiários que mencionam assassinatos e abusos sexuais de crianças?

Que as bruxas, os duendes e os monstros, as madrastas malvadas e as crianças órfãs habitem o imaginário de nossas crianças é tudo o que podemos desejar. É que nesse mundo, diferentemente do mundo adulto, elas contam com as fadas e suas varinhas de condão, com os príncipes que salvam as princesas do sono eterno e, principalmente, com um final em que o BEM VENCE O MAL.

Fonte: adaptado Folha Equilíbrio. Rosely Sayão.

 

AMAR É SER CAPAZ DE DIZER

AMAR É SER CAPAZ DE DIZER “NÃO”

 

Aceita-se  hoje, com a maior facilidade, o que chamo de ética da conveniência. “Bom é tudo aquilo que me favorece. O que não me favorece, considero ruim”. Esse comportamento mimético (o que imita), simiesco (parecido com macacos), em relação a algumas práticas é sinal de fraqueza e de pusilanimidade (fraqueza de ânimo).

Dessa forma, em vez de termos valores de conveniência que sejam sólidos, menos superficiais, portanto, menos cínicos, há uma hipocrisia que leva a esquecer que ética não é cosmética. Não é efeito de fachada.

Nessa hora, costumo lembrar um alerta valioso feito pelo Corpo de Bombeiros: nenhum incêndio começa grande, e sim com uma faísca, uma fagulha, um disparo. Isso se aplica ao campo da ética. O apodrecimento dos valores éticos positivos se inicia também com pequenos delitos, infrações, aceitações, conivências.

A expressão “o amor aceita tudo” é absolutamente antiética e antipedagógica. A pessoa capaz de amar é aquela que recusa aquilo que faz mal, por isso, um pai e uma mãe não pode jamais dizer ao filho “é porque te amo, então tudo aceito”. É exatamente o inverso: porque eu te amo é que eu não quero que você use drogas ilegais; é porque te amo que eu não quero que você banalize a sua sexualidade livre e bonita; é porque te amo que eu quero que você tenha esforço na sua produção e é porque te amo que eu quero que você, meu filho, minha filha, me advirta, também me apoie, também me corrija naquilo que eu estiver equivocado.

Essa relação de cuidado mútuo só nos faz crescer. A ética do amor não é a ética da conveniência em que as coisas valem a partir de qualquer momento, mas uma ética que é capaz, também de dizer “não” ao que tem que ser recusado.

Fonte: Sergio Cortella: filósofo, escritor, educador, palestrante.

 

 

Como é que tem que ser?

COMO É QUE TEM QUE SER?

Se te perguntam, responda. Se te emprestam, devolva. Sem dinheiro, não compre. Se te dão, agradeça. Se te confiarem, cuide. Se te agridem, afaste-se. Se te pagarem, entregue. Se cansou, pare. Se te confidenciarem, silencie. Se te roubarem, acuse. Se colocou no mundo, crie. Se contratou, pague. Se gostou, fique. Se não gostou, recuse. Se errou, desculpe-se. Se acertou, repita. Se tem que fazer, faça. Se prometeu, cumpra. Se vai atrasar, avise. Se te necessitam, ajude. Se você precisa, peça.

É feito um relógio. Tique-taque, no ritmo da eficiência.

Porém, as pessoas fogem desse esquema porque acreditam que ficarão engessadas, que serão chamadas de caretas ou que terão uma existência simplista. Que bobagem.

Elas apenas adiantarão seu lado a fim de ganhar tempo para se dedicarem à deliciosa anarquia da vida, aquela que, aí sim, nunca teve tique-taque.

Se gamar, invista. Se sofrer, azar. Se der frio na barriga, celebre. Se vacilar, tente de novo. Se parecer longe, vá igual. Se nunca fez, arrisque. Se der medo, vença-o. Se não souber, invente. Se falhar, ria. Se cansou, viaje. Se calor, praia. Se calhar, Londres.

(Fonte: Marta Medeiros, jornalista, escritora, poetisa. Trecho da crônica “Simples assim”.)

Atualizado pela última vez em 19/04/2024 14:45:00