Representado pela cor azul, abril é o mês escolhido para falar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com destaque para o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2. A data é comemorada no mundo todo desde 2008 e tem como objetivo chamar a atenção de toda a sociedade sobre o assunto. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, só no Brasil, há 2 milhões de pessoas com autismo.

Em São José dos Pinhais, os estudantes com TEA frequentam os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), nas Escolas Municipais Regulares e na Escola Especial Madre Paulina. Eles são acompanhados no Centro de Avaliação e Estimulação Precoce Professora Marilene Scrippe (CAEP), nos Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializados (CEMAEE) e nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), conforme necessidade.

“Devido a sua abrangência, o autismo deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, com médicos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, sempre visando o desenvolvimento integral de cada estudante”, destaca Clicie Cancelier Negoseki, diretora da Educação Especial.

O TEA é um transtorno que reúne desordens do desenvolvimento neurológico desde o início da infância, com diversos níveis de comprometimento – por isso o termo espectro. Entre as principais características do autismo estão comportamentos repetitivos, dificuldade para interações sociais e dificuldade com a comunicação e o aprendizado.

Uma vez identificada a pessoa com autismo, é importante que a família receba informações a respeito do quadro e seja encaminhada para especialistas de acordo com as necessidades de cada indivíduo. O acompanhamento deve ser focado nas particularidades de cada um.

É o que explica a psicóloga que atua no CAEP, Cristiane Kolakowski Busch: “Não existe uma ‘receita’ exata para o ensino dos alunos com TEA, por isso o recomendado é que suas especificidades sejam consideradas, oferecendo assim, meios de potencializar as suas habilidades e minimizar as dificuldades que possam surgir. Intervenções psicossociais, não apenas para a pessoa com TEA, mas também para seus cuidadores, tendem a reduzir dificuldades de comunicação e do comportamento social, melhorando o bem-estar e qualidade de vida”, explica a psicóloga.

Neste Dia Mundial do Autismo, é fundamental ressaltar também a importância da inclusão e do respeito aos direitos das pessoas com autismo. Apoie essa causa.

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